Bastou uma contração da demanda de ativos argentinos por parte de estrangeiros (a contraparte da valorização do dólar) para que estancasse o financiamento do déficit externo, obrigando o país a buscar a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI). No passado, crises em um país devedor contagiavam outros devedores. O resumo da ópera é que a economia brasileira não terá mais o auxílio do quadro “benigno” da economia internacional. Pode, somente, suavizar a depreciação, e para isso terá que vender uma quantidade expressiva de dólares no mercado futuro. Ainda bem que é assim.
Source: O Estado de S. Paulo June 03, 2018 07:52 UTC