Passados 15 anos, ele, depois de ser demitido, conseguiu não só voltar à PM como passou, em dezembro de 2018, de tenente a capitão. O tenente recorreu e perdeu todos os recursos possíveis até 2014, quando não havia mais instâncias superiores a que apelar. No dia 10 de dezembro, o Diário Oficial estampou a promoção de Djalma a capitão “pelo critério de antiguidade”. O laudo de exame de corpo de delito detectou lesões no pescoço, no antebraço e na região mamária, acusando asfixia e tortura. Em seguida, o oficial tentou convencer a juíza de que a tortura havia sido praticada por traficantes, “porque a vítima estaria colaborando com o trabalho policial”.
Source: O Globo February 10, 2019 06:22 UTC