Agora, em mais um editorial vergonhoso, exige que o Estado puna aqueles que não impediram a “fuga” de Ramagem. A mensagem é clara: para os colaboracionistas do regime de exceção brasileiro, não basta censurar, sufocar e constranger seus adversários dentro do território nacional. Eles querem transformar o planeta inteiro em território de caça, exportando a repressão e pressionando outros países a cooperarem com a perseguição. Leonel Brizola, depois do Uruguai, permaneceu plenamente ativo nos Estados Unidos até seu retorno triunfal ao Brasil, após a Anistia. A intenção é inequívoca: enviar ao mundo a mensagem de que nenhum opositor está seguro, em lugar algum.