A jornalista Gabi Furst acaba de assumir um posto inédito na televisão aberta brasileira: ela será correspondente internacional da Rede Minas diretamente de Berlim, na Alemanha, tornando-se a primeira repórter travesti em uma função do tipo em emissoras públicas ou privadas do país. Atuou anteriormente na própria Rede Minas, antes de sua transição de gênero, sendo responsável por coberturas relevantes como a da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, para o programa Brasil em Rede — o primeiro telejornal nacional feito fora do eixo Rio-São Paulo. Representatividade com excelênciaA volta de Furst à emissora pública mineira é mais que simbólica: é um ato de reconhecimento profissional aliado à promoção de direitos humanos e acessibilidade. “Para mim é algo ainda não visto que pode, para muitas pessoas, assustar um pouco, mas é simplesmente a realidade. Estou muito feliz de ser quem eu sou e fazer o que eu gosto, que é para o bem da humanidade”, declarou a jornalista.