Na leitura desses “dinistas”, pessoas do entorno de Brandão teriam associado indevidamente o ministro à ação da PF, que prendeu suspeitos de envolvimento em um esquema de desvio do dinheiro de emendas estaduais da Secretaria de Cultura. O esquema, de acordo com a PF, envolvia o desvio de emendas da secretaria estadual para eventos culturais que, na prática, nunca eram executados. Moyses expôs os áudios na tribuna da Assembleia Legislativa maranhense e nas suas redes sociais na última terça-feira (21), quatro dias após a operação da PF. A ação da PF foi deflagrada no último dia 17, após a corporação ser acionada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou a regularidade dos saques suspeitos. Interlocutores de Brandão afirmam que os áudios já circulavam nos bastidores semanas antes da operação da PF e lembram que Jerry e Rubens Júnior chegaram a encaminhar no último dia 13 ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), um ofício solicitando que supostos grampos no Maranhão fossem investigados pela PF.