A medida foi interpretada como uma possível tentativa de atrapalhar o andamento da ação penal da trama golpista, já que Cid é um dos réus. O ex-ministro nega a atuação a favor de Cid e disse que procurou o consulado para tratar de uma questão familiar. A PF reuniu indícios de que Gilson procurou o Consulado de Portugal em Recife, onde mora, para conseguir o passaporte de Cid, mas não teve sucesso. A PGR afirma que a atitude pode configurar obstrução de investigação e favorecimento pessoal, mas considerou que é necessário aprofundar a apuração. Em depoimento à PF na semana passada, o ex-presidente afirmou que a campanha foi feita sem seu conhecimento e que Machado arrecadou R$ 1 milhão.