A discussão da medida fez parte do acordo firmardo por líderes do Centrão com deputados bolsonaristas que realizaram um motim no plenário da Casa na semana passada. A decisão de não pautar o fim do foro foi tomada durante reunião de líderes partidários da Câmara. Nesta versão, a prerrogativa do ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) seria mantida para os presidentes da República, da Câmara, do Senado e da própria Corte. A costura que pôs fim ao bloqueio de cerca de 30 horas dos plenários da Câmara e do Senado foi intermediada pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Na ocasião, líderes do PP, PSD e União indicaram que poderiam apoiar, além do fim do foro, a discussão do projeto que prevê anistia aos condenados pelos atos golpistas do 8 de janeiro.