Dos 15 mortos — jovens que tinham entre 16 e 21 anos de idade — dois foram encontrados por moradores na mata do morro dos Prazeres. Ato contínuo à matança, os policiais removeram nove dos cadáveres que tinham produzido nos morros, a título de “socorro para as vítimas”. A chacina do Fallet-Fogueteiro, como o episódio ficou conhecido, foi a primeira de várias operações-matanças no Rio de Janeiro nos governos Wilson Witzel/Cláudio Castro. Na época, Witzel classificou a chacina do Fallet-Fogueteiro como “ação legítima da polícia para combater narcoterroristas”. Guerra às drogas, Departamento ‘de Guerra’Os 13 policiais que teriam apenas reagido a “injusta agressão” no Fallet-Fogueteiro chegaram a virar réus por fraude processual, mas o caso foi arquivado em definitivo em janeiro deste ano.