No primeiro ano analisado, brancos eram 84% das figuras humanas em publicidade, ante 9% de pretos e pardos. Já os homens brancos protagonizam propagandas de carros (56%), bebidas (51%), medicamentos (49%) e instituições de educação (54%). Mas por que, embora seja um grande mercado de consumidores de produtos, os negros não se veem nas propagandas que são veiculadas? A difusão de propagandas com brancos acaba alimentando uma visão estruturalmente racista, que, assim, dificulta uma mudança nesse quadro. Nesse ponto, ela converge com a procuradora Valdirene de Assis, coordenadora do Observatório da Diversidade e da Igualdade de Oportunidade do Ministério Público do Trabalho.
Source: Folha de S.Paulo February 16, 2020 15:00 UTC