Baiano de 42 anos e com aparência de uns dez anos a menos, Claudio conta um pouco de sua experiência com os cachorros, as pessoas e a cidade. Ele diz que nunca deixa de recolher e anda sempre com um estoque de saquinhos de plástico. “Provavelmente o pessoal pensa mais nos cachorros que nas pessoas”, especula ele, diante da gentileza incomum dos motoristas. não dá para ficar parado, senão o pessoal vai achar que os cachorros não estão sendo exercitados!”. Nem imagino como seria conduzir oito ou dez ao mesmo tempo, mas o Claudio sabe e é uma das várias pessoas que andam pelas calçadas da nossa cidade, conduzindo os cachorros que povoam nossas vidas.
Source: O Estado de S. Paulo March 21, 2017 21:33 UTC