Assim Emília Freitas (1855-1908) definiu seu “A Rainha do Ignoto”, de 1899, em uma mensagem ao leitor no início do texto. Hoje, a obra ainda surpreende pela forma progressista como a narrativa fantástica trata da situação da mulher na sociedade. Capa do livro "A Rainha do Ignoto", da Emília Freitas - ReproduçãoA cidade também é o local do nascimento de Freitas. Em “A Rainha do Ignoto”, Freitas parece viver seu próprio sonho de liberdade para as mulheres. O resgate da obra da escritora, portanto, reacende a história intelectual da mulher brasileira, conta Duarte, e faz justiça a uma das fundadoras do gênero fantástico na literatura nacional.
Source: Folha de S.Paulo February 16, 2020 19:18 UTC