Entre os réus estão o ex-diretor-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, diretores, gerentes, engenheiros, geólogos e consultores da mineradora e da Tüv-Süd. As duas empresas, Vale da Tüv-Süd, respondem por crimes ambientais. Na época da denúncia, um dos promotores da força-tarefa, William Garcia Pinto Coelho, chamou de ditadura corporativa o sistema pelo qual as duas empresas denunciadas operavam e que elas tinham ciência da situação de risco da barragem. Ele negou o pedido de prisão preventiva de Chris-Peter Meier, executivo da Tüv-Süd, empresa alemã responsável por certificar a estabilidade da barragem, por entender que não havia elementos que a justificassem. Em nota, a defesa da Vale afirma que se manifestará de forma mais completa e ampla após avaliar em detalhes todos os termos da denúncia.
Source: Folha de S.Paulo February 15, 2020 02:15 UTC