Macron estaria especialmente empenhado em barrar a possibilidade de o cardeal Robert Sarah, da Guiné, na África Ocidental vir a ser o escolhido. O cardeal africano seria um apoiador da liturgia tradicional na Igreja, e contra a migração em massa, que considera uma ameaça à identidade cristã na Europa. Do jeito que o mundo vai, as coisas mais malucas podem acontecer, e normalizar a anormalidade virou tarefa fácil. Ficar ao lado dos BRICS é útil nesse momento em que os Estados Unidos declararam guerra tarifária no mundo. Mas apoiar a Rússia sem uma visão crítica na guerra contra a Ucrânia nos coloca em divergência com o Ocidente.
Source: O Globo May 04, 2025 15:03 UTC