Em Jerusalém se encontram a sede do Executivo israelense e a Knesset, o Parlamento. Sucessivos governos israelenses aceitaram bem essa situação, sem cobrar nem de seus aliados mais próximos que transferissem suas representações. Foi para atender a apelos de seus públicos internos que primeiro Donald Trump e depois Jair Bolsonaro (PSL) prometeram a mudança de embaixada. O mais provável neste momento é que o presidente, mesmo sem renunciar explicitamente à promessa alardeada aos quatro ventos, a coloque na geladeira. Essa se afigura a melhor solução a essa altura, mas não deixará de constituir um pequeno estelionato eleitoral.
Source: Folha de S.Paulo February 09, 2019 04:57 UTC