Sua apresentação intercala a grandiosidade musical do Floyd com ataques a Donald Trump e aos “porcos que dominam o mundo”, enquanto pede apoio a refugiados, à Palestina e o fim do antissemitismo. Apesar de ser o protagonista, Waters parece se esconder no palco desde o começo da apresentação. Mas não deixa de levar a alguns momentos em que a sensação é de estar vendo uma banda cover de Pink Floyd acompanhada do seu lendário líder. O contraste é ainda mais marcante por serem músicas mais intimistas e menos apoteóticas do que as do Floyd. Isso evidencia a divisão da apresentação entre o caráter político e social, mas com música mais modesta, da carreira recente de Waters, com a grandiosidade sonora do Floyd.
Source: Folha de S.Paulo October 07, 2018 11:03 UTC