Eis que a massa fermentada mais tarde lhe servia no preparo do mingau, em um caldeirão, e dos quitutes que suas tias vendiam na feira, aquecidos com carvão em lata de tinta. Também foi observando o pai que a cozinheira aprendeu a salgar as carnes, processo adotado naquela época para conservá-las e hoje repetido em seu restaurante recém-aberto no largo da Batata, a Casa de Ieda. Nota-se, pois, que no cardápio (enxuto e rotativo) alguns elementos se repetem com frequência, mas são apresentados em formas e combinações diferentes. De sua minicozinha, à vista, onde são feitos os pedidos, também saem bolinhos como o de pirão de queijo de coalho recheado com carne de sol, com um provocante vinagrete apimentado -aromático, de picância suave. Ainda valem os sucos (mangaba, seriguela, cajá-manga, R$ 8) e o aluá feito na casa, bebida fermentada de abacaxi, gengibre, especiarias e rapadura (trazida da chapada, aliás).
Source: Folha de S.Paulo January 14, 2018 04:06 UTC